DA REDAÇÃO: FPA e CNA organizam manifestações na próxima sexta-feira (14)

Publicado em 11/06/2013 14:13 e atualizado em 11/06/2013 18:10
Brasília: Duas frentes organizam manifestações diferentes para a próxima sexta-feira (14). CNA organiza manifestação mais moderada, enquanto FPA traz postura mais veemente às federações estaduais. Movimento deve ser maior em RS, MT, MS e GO. Nesta terça-feira (11), Dilma se reúne às 17h com Ministro da Justiça para debater questão indígena. Gleisi recebe representantes da CNBB e do Cimi.

Na próxima sexta-feira (14), os deputados da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) juntamente com a CNA (Confederação Nacional da Agricultura) irão realizar manifestações em vários lugares do país contra as invasões indígenas. A confederação organiza um protesto mais pacífico, enquanto que as federações estaduais adotam uma postura mais veemente.

De acordo com a repórter do Canal Rural, Daniela Castro, o movimento deverá ser maior nos estados do RS, MS, MT e GO. Nesta terça-feira (11), a presidente, Dilma Rousseff, deverá se reunir com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para debater as questões indígenas no país.

Ainda hoje, a Ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, deverá receber os representantes da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e do CIMI (Conselho Indigenista Missionário). “O conselho divulgou uma carta dizendo que a presidente havia cedido à pressão dos ruralistas, pois a partir de agora não somente a Funai dará opiniões à respeito das demarcações de terras indígenas no país”, afirma a repórter.

Outros órgãos também deverão ser ouvidos nos processos de demarcações. A Embrapa já realizou um estudo no PR e irá realizar estudos no RS, MS e SC. Por outro lado, cerca de 150 indígenas da etnia Munduruku ocuparam a sede da Funai em Brasília, na tarde desta segunda-feira (10). O grupo está na frente do prédio e impede a entrada de funcionários. Os indígenas querem ser ouvidos pelo Governo Federal sobre a construção de usinas hidrelétricas na região Norte do país e também no MT.

 

Por: João Batista Olivi/Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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