DA REDAÇÃO: Dia de forte alta em Chicago, com expectativa do novo relatório do USDA

Publicado em 11/06/2013 19:00 e atualizado em 11/06/2013 19:39
Grãos: Na véspera de novo relatório de oferta e demanda a ser divulgado nesta quarta-feira (12) pelo USDA, cotações fecham em forte alta em Chicago. Mas analistas não esperam grandes novidades. No Brasil, preços dos grãos continuam em alta, aproveitamento o bom patamar do dólar.

Em véspera de o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgar seu novo relatório de oferta e demanda, o mercado futuro dos grãos terminaram a terça-feira (11) em forte alta na Bolsa de Chicago. Apesar de comumente investidores se retraírem vendendo suas posições para garantir lucros, o mercado se ajusta ao movimento da semana para receber as informações, já que não é esperado grandes novidades.

Segundo o consultor de mercado da FC Stone, Étore Baroni, há quase três meses o cenário fundamental positivo vem orientando os rumos das cotações na CBOT, sendo ele o de oferta muito apertada e uma demanda, tanto americana quando externa ainda muito aquecida, e, agora, sobre a influência climática nas lavouras norte-americanas que estão sendo plantadas nesta nova temporada nos EUA. 

No Brasil, há pelo menos duas semanas o mercado físico da soja tem registrado consecutivas altas. Baroni afirma que a tendência é de alta, tendo em vista que o dólar também está em ótimos patamares para comercialização - acima de R$ 2,00. 

Para o milho, o cenário atual também é positivo, mas o consultor alerta para a expectativa de safrinha recorde a ser colhida em todo o Brasil, além de que o clima nos EUA vem favorecendo o desenvolvimento das lavouras, mesmo que a temporada ainda esteja atrasada se comparada a outros anos. Vale lembrar que em 2012, a safra norte-americana sofreu uma considerável quebra na sua produção, o que aliviou o mercado do Brasil no segundo semestre. 

Assim, fica a recomendação para que o produtor rural brasileiro continue acompanhando os repiques de alta no mercado internacional, o dólar mais alto no Brasil e a evolução dos preços no mercado físico para realizar vendas e garantir lucros.

 

Por: João Batista Olivi e Juliana Ibanhes
Fonte: Notícias Agrícolas

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