DA REDAÇÃO: Corredor sanitário na BR 101 pode melhorar a logística no RS

Publicado em 26/07/2013 14:19 e atualizado em 26/07/2013 17:04
Logística: BR 101, uma das principais rodovias que liga o estado do RS a SC só é permitido o trânsito de produtos e subprodutos de origem vegetal que são destinados à exportação pelos portos catarinenses. Atualmente, cada estado é responsável por fiscalizar o trânsito dos caminhões.

Atualmente, na BR 101, uma das principais rodovias que liga o Rio Grande do Sul (RS) a Santa Catarina (SC), só é permitido o trânsito de produtos e subprodutos de origem vegetal que se destinam a exportação pelos portos catarinenses.

De acordo com Flávio Cunha, Supervisor de Fiscalização do RS, isso é determinado por legislação federal, mas o problema da BR 101 ser um corredor sanitário hoje é a dificuldade da fiscalização do estado de SC.

Cada estado é responsável por fiscalizar o trânsito de caminhões e notas fiscais em um mesmo posto fiscal de divisa, localizado no município de Torres (RS), e Flávio diz que a sala do RS no posto está lotada: “Precisamos de um reforço de funcionários na parte de entrada do estado, onde entrariam mais cargas de produtos de origem animal.

“O atual corredor sanitário normal para essas produções tem que se deslocar pela BR 116, uma rodovia com pistas simples, onde o tráfego vem aumentando e é uma região de topografia bem acidentada”, afirma Rogério Kerber, Presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa).

Uma das principais vantagens para o RS em transformar a BR 101 em um corredor sanitário é a melhoria na logística. Recentemente a rodovia foi duplicada e está com pista nova e plana, o que poderia reduzir o tempo das viagens em até 10 horas, trazendo maior competitividade ao estado.

Rogério diz que isso é um anseio dos setores produtivos de leite, aves e carnes suína e bovina, no sentido de se permitir o trajeto pela BR 101 quando essa produção se destine a outras unidades da federação.

Um documento com o pedido do novo espaço sanitário foi entregue pela Fundesa ao Ministério da Agricultura, que deve intermediar as negociações com o governo de SC e Rogério acredita que em breve o pedido será atendido.

Por: Cristiane Viegas e Paula Rocha
Fonte: Notícias Agrícolas

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