DA REDAÇÃO: Presidente do Sindicato Rural de Sorriso (MT) diz que acordo com Monsanto é favorável aos produtores

Publicado em 26/07/2013 17:28 e atualizado em 26/07/2013 19:36
Royalties: Sindicato de Sorriso em MT assina acordo com Monsanto e concorda que desconto dado por multinacional cobre valor pago indevidamente por tecnologia RR1 a partir de 2010. Mas o presidente da entidade lembra que apesar de acordo sobre cobrança na moega não ter sido finalizado questão continuará sendo discutida.

O Sindicato Rural de Sorriso (MT) foi um dos 47 sindicatos do estado que fecharam acordo com a Monsanto a respeito dos royalties da soja. Após uma ampla discussão junto a Famato e a Aprosoja MT, os produtores associados de Sorriso também resolveram fazer o acordo, assim como os demais sindicatos.

De acordo com Laércio Pedro Lenz, Presidente do Sindicato Rural de Sorriso, esse acordo irá simplificar para os produtores o pagamento dos royalties da soja RR2 Intacta: “A cobrança agora será sem boleto e o valor dos royalties não estará mais incluso no preço da semente, as notas virão especificando quanto é o preço da semente e do royalty separadamente. Além disso, com o acordo haverá um bônus em torno de 20 reais por saca de semente na compra da soja Intacta durante os próximos 4 anos, com isso a Monsanto estaria devolvendo os valores cobrados indevidamente pelos royalties da soja RR1. Apenas a discussão sobre a cobrança da moega não foi resolvida e a multinacional junto aos produtores, a Famato e a Aprosoja MT continuarão negociando até julho de 2015, para encontrar uma solução favorável aos dois lados”.

Sobre a diferença dos valores pagos pelos royalties da soja RR1 em comparação com o desconto dado para a soja Intacta, Láercio afirma que os produtores terão que experimentar a nova tecnologia e perceber se ela realmente traz os benefícios apresentados pela Monsanto, como maior produtividade. Se isso não ocorrer, os produtores devem parar de comprar essa soja e a empresa, consequentemente, terá que diminuir os preços e se adequar ao mercado, caso contrário, se os benefícios prometidos trouxerem resultado, o preço estipulado no acordo será justo.

Por: Aleksander Horta e Paula Rocha
Fonte: Notícias Agrícolas

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