DA REDAÇÃO: Mercado sobe em Chicago com notícias positivas e movimento de alta deve continuar

Publicado em 08/08/2013 17:39 e atualizado em 08/08/2013 21:57
Soja: cotações em Chicago devem continuar subindo nas próximas duas semanas criando período de oportunidade de venda para os produtores brasileiros. Mas preços não devem superar os US$13,00/bushel nos vencimentos mais longos caso não haja confirmação de perdas significativas na oferta.

As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta quinta-feira, 8, com altas próximas aos 30 pontos nos contratos mais curtos. A escalada vem após um período de pressão negativa nos preços da oleaginosa.

De acordo com Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, as altas foram estimuladas por notícias positivas durante o dia, como as condições de clima inferiores às necessidades das lavouras de soja norte-americanas, aumentando a possibilidade de perdas. O bom ritmo das exportações estadunidenses também colaborou para o cenário positivo, com números superiores a 1 milhão de toneladas de soja embarcadas até 1º de agosto, número, que segundo Brandalizze, representa 45% da safra projetada dos EUA, enquanto a média para o período é de 27,5% do volume projetado exportado.  

Além do clima e dos embarques norte-americanos, as importações chinesas também contribuíram para o movimento altista. As compras da China chegaram a 7,2 milhões de toneladas, número acima das expectativas do mercado.

Segundo Brandalizze, as altas da sessão de hoje podem se repetir nesta sexta-feira (9), com fôlego para abrir a semana também com novos ganhos, caso do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) confirme as perdas projetadas nas lavouras do país. As cotações da soja podem ficar acima dos US$ 12/bushel, o que seria uma boa oportunidade de venda para o produtor brasileiro, afirma Brandalizze.

No entanto, para os produtores que esperam ganhos ainda mais expressivos, Brandalizze alerta que altas acima dos US$ 13/bushel somente com novas notícias no campo fundamental, como novos compradores no mercado ou perda mais significativas na produção estadunidense.

 

Por: Aleksander Horta e Paula Rocha
Fonte: Notícias Agrícolas

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