DA REDAÇÃO: Demanda e expectativa com o USDA impulsionam expressiva alta para a soja em Chicago

Publicado em 08/08/2013 19:00 e atualizado em 08/08/2013 19:49
Soja: Após quedas, compradores voltam ao mercado e impulsionam expressivas altas em Chicago nesta quinta-feira (08). Expectativa para a divulgação do relatório de rendimento da safra pelo USDA na próxima segunda-feira (12), onde o reporte pode ser abaixo do que o mercado espera.

As cotações futuras da soja terminaram a quinta-feira (08) com forte alta na Bolsa de Chicago. O mercado encerrou os negócios com altas de 16,50 a 28,75 pontos nos principais vencimentos, onde o contrato novembro/13, referência para a safra norte-americana, encerrou a US$ 11,84/bushel, subindo 18,50 pontos.

Segundo o consultor de mercado da FCStone, Glauco Monte, os participantes do mercado estavam preocupados com as fortes e recentes baixas, trazendo uma tendência muito negativa para os preços nas últimas sessões. Por um lado, a recuperação do dia foi técnica, quando as expressivas quedas estimularam a demanda com novas compras, inclusive da China que constantemente recompõe seus estoques.

De outro lado, o mercado aguarda o novo relatório de rendimento que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos deve divulgar nesta segunda-feira (12). Após o atraso registrado no início do plantio dos grãos no país, finalmente o departamento poderá mostrar os resultados no desenvolvimento das plantas. Monte acredita que estes novos números poderão vir abaixo do que espera o mercado e estimular uma nova sessão de altas. 

Assim, mesmo que a tendência baixista diante da expectativa de entrada na nova safra norte-americana no mercado para os próximos meses, o consultor aconselha o produtor rural brasileiro que ainda tem soja da safra velha em mãos a comercializar sempre o mercado internacional trouxer sessões com repiques de alta, para também aproveitar o câmbio mais alto e somar lucros. 

Para a safra nova, no entanto, o momento pede um pouco mais de cautela, visto que ainda não existe projeções que apontem o real tamanho da área e intenção de plantio para a temporada 2013/14 da América do Sul. 

 

Por: João Batista Olivi e Juliana Ibanhes
Fonte: Notícias Agrícolas

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