DA REDAÇÃO: Medidas do governo para apoiar a cafeicultura dão ânimo e liquidez ao mercado

Publicado em 09/08/2013 13:08 e atualizado em 09/08/2013 16:03
Café: Medidas anunciadas pelo governo deveriam ter sido divulgadas no início do ano para que o mercado se programasse, mas, mesmo assim, oferecem liquidez e ânimo para o mercado do café, ajudando a sustentar os preços e a injetar dinheiro no mercado, segundo analista.

Medidas do governo para apoiar a cafeicultura deveriam ter sido anunciadas no início deste ano para que os produtores se programassem e os operadores soubessem que o mercado de café no Brasil estaria bem financiado. Porém, nesse momento as medidas dão liquidez e ânimo ao mercado e ainda ajudam a sustentar os preços, principalmente com o leilão de opções.

De acordo com Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, todas essas medidas darão sustentação aos preços, mas a lei de oferta e procura irá mostrar se os preços vão subir e quanto vão subir. No entanto, os recursos dão condições para que os compradores tenham mais capital de giro para comprar café e, por outro lado, dão condições ao cafeicultor de planejar as suas vendas ao longo do ano safra, com isso o café entra no mercado em 12 meses, o que é ideal para não pressionar os preços na entrada da safra.

2014 é um ano de safra cheia, portanto maior do que a safra em processo de colheita nesse momento e é com essa perspectiva que os operadores fora do Brasil trabalham. Os operadores acreditam que não faltará café porque a safra atual é suficiente para exportação e consumo, além disso, sobrou algum café da última safra e a próxima safra provavelmente será maior que as necessidades brasileiras de exportação e consumo.

Carvalhaes afirma que é importante que o governo divulgue a realidade da produção brasileira desta e da última safra para que os produtores possam de programar para a próxima safra: “Os cafeicultores também devem prestar atenção nos custos de produção, que variam bastante de uma região para outra. No entanto, os preços do café não devem ter grandes altas ainda este ano, mas devem se manter sustentados ou com leves altas”.

Por: João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte: Notícias Agrícolas

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