DA REDAÇÃO: Safra 2013/14 – Em Toledo (PR), produtores aguardam chuvas para o início do plantio da soja

Publicado em 12/09/2013 10:29 e atualizado em 12/09/2013 13:04
Safra 2013/14: Em Toledo (PR), produtores devem migrar do plantio do milho para a soja. A expectativa é que sejam colhidas, em média, 60 sacas de oleaginosa por hectare. Preços giram em torno de R$ 63,00 a saca e cerca de 20% da produção já foi negociada antecipadamente.

No estado do Paraná, o vazio sanitário da soja termina no próximo domingo (15). Os produtores rurais de Toledo já adquiriram os pacotes e esperam as primeiras chuvas para iniciarem o plantio do grão. Nesta safra, os custos foram pouco mais altos em comparação com a temporada anterior.

Segundo o presidente do Sindicato Rural do município, Nelson Paludo, muitos produtores devem migrar do plantio do milho para a soja. Somente, os agricultores que têm produção de suínos irão arriscar cultivar o cereal. Os altos custos de produção e baixos preços do milho têm desestimulado os produtores. 

“Alguns até insistem em fazer a rotação de culturas, mas após o plantio do milho é difícil fazer o plantio da soja ou do trigo. Além disso, os preços da oleaginosa, a saca é negociada a R$ 63,00 na região, remuneram os produtores, enquanto que o do cereal é de R$ 17,50 a saca”, explica Paludo.  

Cerca de 20% da safra nova já foi negociada antecipadamente. Número pequeno, em relação a outras regiões produtoras do país, entretanto, o presidente destaca que como o risco climático é elevado, os agricultores adotam uma postura mais cautelosa. 

A expectativa é que a produtividade média ultrapasse as 60 sacas por hectares, média registrada na safra anterior. Nesta safra, os agricultores paranaenses investiram mais em tecnologia, para ter uma produção maior.

“E com as previsões de chuvas, o produtor pode antecipar o plantio para o final de setembro, para depois fazer uma safrinha com segurança. Porém, a soja sempre tem comprador e os preços devem ser remuneradores também no próximo ano”, diz o presidente. 

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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