DA REDAÇÃO: Safra 2013/14 – Em Caarapó (MS), produtores devem migrar do plantio do milho para a soja

Publicado em 17/09/2013 10:13 e atualizado em 17/09/2013 12:07
Safra 2013/14: Com o fim do vazio sanitário, produtores de Caarapó (MS) iniciam a dessecação da área para começarem o plantio da soja. Agricultores devem migrar do plantio do milho para a oleaginosa, o que deve resultar em um aumento de 10% na área cultivada. A expectativa é que sejam colhidas 42 sacas de soja por hectare no município.

Na região de Caarapó (MS), o vazio sanitário terminou no último domingo (15) e os produtores rurais já iniciaram a dessecação da área para começarem o plantio da soja. Os agricultores ainda aguardam as chuvas e a semeadura do grão deve acontecer após o dia 25 de setembro.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural do município, Antônio Umberto Maran, os produtores estão animados com o início do plantio. A expectativa é que nesta safra, a área semeada com soja registre um incremento de 10%, uma vez que os agricultores devem migrar do plantio do milho para a oleaginosa.

“Ano passado, tínhamos em torno de 10% da área plantada com milho na safra de verão, mas com a alta produção do cereal na safrinha, que ainda não foi totalmente comercializada, os agricultores irão migrar para a soja. Com os preços mais baixos, os produtores perderam o interesse de semear o milho agora”, explica o presidente. 

Em Caarapó, a área destinada à agricultura já está quase consolidada. Algumas áreas que eram de pastagens há o plantio de cana-de-açúcar, mas a área de soja já está praticamente definida há 4 anos. Entretanto, nesta safra deverá acontecer essa migração de cultura.

A perspectiva é que sejam colhidas, em média, 42 sacas de soja por hectare, número considerado positivo para a região.  “Claro, que ainda dependemos do clima para consolidar o desenvolvimento da safra, mas as expectativas são boas”, destaca Maran.

Paralelo a esse cenário, os contratos futuros giram em torno de R$ 60,00 a saca, mas até o momento o produtor não realizou vendas antecipadas, conforme sinaliza o presidente. Apesar do ritmo de vendas mais lento, Maran afirma que o valor é bom e cobre os custos de produção.

“Os insumos foram comprados antes, quando o dólar estava mais barato, mas hoje com a valorização na taxa de câmbio o que preocupa é em relação aos custos da próxima safra. O valor de R$ 60,00 cobre os custos de produção e ainda deixa uma margem para os produtores”, ratifica o presidente.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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