DA REDAÇÃO: Indústrias devem investir no MT para produção de etanol de milho

Publicado em 27/09/2013 13:53 e atualizado em 27/09/2013 17:45
Milho: Produção de etanol em Sorriso/MT é suficente para atender demanda para exportação, produção de ração e ainda destinar um volume expressivo para etanol. Com produtor bem remunerado, haverá maior investimento em tecnologia e produção, o que irá aumentar ainda mais o potencial do estado.

Nesta sexta-feira (27), acontece em Sorriso (MT) o I Fórum Brasileiro de Etanol de Milho e Sorgo, que conta com a participação de diversos representantes de indústrias, do governo e de produtores rurais.

As indústrias já começam a conversar com os produtores com o objetivo de investir na região, fazendo com que os produtores também tenham interesse em verticalizar a sua produção, investindo mais nas indústrias.

De acordo com o Presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Laércio Pedro Lenz, o MT enfrenta há anos um grave problema logístico, uma vez que existe apenas uma rodovia no estado para escoamento de produção. Com isso, é preciso fazer a verticalização da produção, industrializando o produto no próprio estado para diminuir a questão logística e diminuir também o custo de transporte do produto mato-grossense para os centros consumidores.

Nesse momento, os preços do milho estão desvalorizados e, com a competitividade do etanol de milho, a renda dos agricultores pode aumentar. Laércio afirma que atualmente o consumo do grão, além de ser utilizado para ração ou exportação, também pode servir para a fabricação de etanol porque ainda sobra bastante milho para alimentação, uma vez que o subproduto do etanol também pode ser utilizado para alimentação.

Com isso, não haverá problema de abastecimento de milho e, caso o produtor seja bem remunerado, ele ainda investirá mais em tecnologia, aumentará a sua área de produção e, consequentemente, a quantidade do produto. Este ano apenas o município de Sorriso produziu 3 milhões de toneladas de milho e todo o estado do Mato Grosso produziu 22 milhões de toneladas, sendo que, com bons investimentos, esse volume pode aumentar ainda mais.

Por: Sebastião Garcia, Eduardo Silva e Paula Rocha
Fonte: Notícias Agrícolas

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