DA REDAÇÃO: Na região de Maringá (PR), produtores aguardam fim das chuvas para avançar plantio de soja
Na região de Maringá (PR), o plantio de soja teve início no final da última semana, quando houve uma janela de 3 dias. No entanto, essa área ainda é pouca expressiva, mas a expectativa é que assim que o tempo permitir e o solo estiver em condições ideais, o plantio se efetive de maneira intensa.
Desde o último sábado (28) até esta quarta-feira (2) choveu em torno de 50mm dependendo da localidade e os produtores estão sem condições de trabalho a campo. Como ainda há previsão de chuvas até o próximo final de semana, os agricultores aguardam para avançar o plantio.
De acordo com o Presidente do Sindicato Rural de Maringá, José Antônio Borghi, no Paraná (PR) o plantio é praticamente 100% de soja, já que o preço compensa, embora agronomicamente essa não seja a prática mais adequada porque o ideal seria que os produtores pudessem plantar um pouco de milho em parte da área para realizar a rotação de cultura, uma vez que essa prática melhora o solo e o controle de ervas daninhas e pragas. Porém, em função de questões mercadológicas, atualmente isso é inviável.
Na região, os produtores estão apreensivos com a possibilidade do ataque da lagarta helicoverpa nas lavouras, mas as cooperativas estão se informando e discutindo para conseguir controlar essa praga. Borghi afirma que os produtos disponíveis são comuns e que podem ser utilizados, apesar da eficiência reduzida. No entanto, a expectativa é que a importação de produtos mais eficientes seja liberada com a urgência necessária porque durante a última safra todo o Brasil teve problemas e isso é uma preocupação dos agricultores, já que se houver um ataque intenso da helicoverpa, apenas com os produtos convencionais, os produtores terão dificuldade para controlar a lagarta: “O produtor deve ficar atento, vistoriar e manejar as suas lavouras, manter o equilíbrio e seguir as orientações técnicas, o que será fundamental para um manejo adequado dessa nova praga”.