DA REDAÇÃO: Exportação de produtos com valor agregado aumenta ganho em até 5 vezes

Publicado em 17/10/2013 13:50 e atualizado em 17/10/2013 15:09
Soja: Paraná é referência na venda da oleaginosa com valor agregado, com a comercialização, principalmente, de carne suína e de frangos. Negócios aconteceram em ritmo mais lento na região de Cascavel nos últimos dias somente por conta da falta de referência do USDA para o mercado externo.

A Coopavel tradicionalmente exporta mais para a Europa e produtos com valor agregado, como as carnes. Porém, com a paralisação do governo norte-americano e sem as informações oficiais do USDA, o mercado está um pouco parado e os produtores estão diminuindo as suas vendas, com isso, consequentemente, a cooperativa também diminui as suas vendas para o mercado externo e interno, mas os negócios continuam, apesar do ritmo mais lento.

De acordo com Dilvo Grolli, Presidente da Coopavel, é mais vantajoso exportar produtos com valor agregado, uma vez que o preço na venda de 1 tonelada de soja é de cerca de 500 dólares e 1 tonelada de milho é 270 dólares, enquanto o pagamento pela exportação de 1 tonelada de frango varia de 2.500 a 3 mil dólares, ou seja, o produto com valor agregado vale cerca de 5 vezes mais do que a exportação do grão.

O estado do Paraná (PR) é muito forte na produção e exportação de frango, sendo atualmente o líder nacional na produção e vice-líder na exportação. Dessa maneira, os benefícios da venda de produto com valor agregado ficam na sociedade, com a geração de empregos e impostos e a formação de outras empresas próximas aos frigoríficos, que contribuem com a formação do produto carne, seja na embalagem ou no uniforme. Esse resultado é bastante importante e hoje 70% do faturamento da Coopavel vem de produtos com valor agregado, como a carne de suíno, carne de aves, leite, carne bovina ou até mesmo derivados da soja.

Por: João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte: Notícias Agrícolas

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