DA REDAÇÃO: Produtores do Paraná ficam surpresos sobre possível suspensão de defensivos agrícolas utilizados no plantio direto

Publicado em 03/04/2014 14:17 e atualizado em 03/04/2014 16:47
Produtores rurais ficaram surpresos e apreensivos com a possibilidade de suspensão de alguns defensivos agrícolas. Sem princípios ativos como o glifosato, sistemas como o plantio direto poderia ser inviabilizado.

 Na última semana, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a revisão de nove defensivos agrícolas importantes para o plantio direto. Entre as substâncias está o glifosato, utilizado para o combate de ervas daninhas. O Ministério da Agricultura (MAPA) enviou um parecer técnico alegando que esses defensivos podem ser utilizadas pelos produtores, por não serem prejudiciais à saúde e meio ambiente. De Londrina (PR), o gerente técnico da cooperativa Integrada, Irineu Baptista, comentou sobre o caso e o impacto da medida, que inviabilizaria o plantio direto. 
A notícia surpreendeu os produtores da região, visto que o Paraná é um dos precursores deste tipo de plantio e todos dos produtores de grãos utilizam a técnica. "O plantio direto tende a acabar se não tivermos glifosato ou um bom principio ativo com custo adequado pra controlar as ervas daninhas. Nós vamos ter que retornar ao arado", explica Irineu. 

 

Por: João Batista Olivi // Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Terceira geração de família de agricultores deixa raízes no RS e parte para abrir terras em Juína, no Mato Grosso
Campeão do “Melhor História de um Agricultor” quis que sua história fosse exemplo para outras pessoas
Finalista do “Melhor História de um Agricultor” destaca honra e responsabilidade de contar história da família
Em Laguna Carapã/MS, lavouras de milho safrinha já devem registrar perda de produtividade depois de 15 dias de seca
Chuvas irregulares já interferem no potencial produtivo da safra de soja no RS mas produção ainda pode ser recorde no estado