DA REDAÇÃO: Agente laranja não deve ser confundido com herbicida 2,4-D, segundo gestor técnico da Cooplantio

Publicado em 11/04/2014 13:26 e atualizado em 11/04/2014 17:48
Agronegócio: É necessário que seja feita uma análise profunda para entender as necessidades, e riscos do uso desses herbicidas, que estão sob revisão, embora a tendência é de que o agronegócio se volte para uma linha mais orgânica futuramente. No Brasil, o herbicida 2,4-D mais utilizado é o Amina.

A discussão sobre a proibição do 2,4-D e outros 8 herbicidas utilizadas para o combate no plantio direto continua. O tema não é só debatido no Brasil, mas também em outros países e já vem desde 2009, quando três herbicidas foram proibidos. O gestor técnico da Cooplantio, Dirceu Gassen, afirma que a tendência é de que a agricultura se torne mais orgânica, embora seja inviável no atual processo de produção. 

Segundo Gassen, não se pode confundir o 2,4-D com o agente laranja utilizado na guerra do Vietnã, o 2,4-T. A confusão está relacionado com a existência de duas variedades desse herbicida, o 2,4-D Éster, que não é comercializada no Brasil, e o 2,4-D Amina, amplamente utilizado para o combate de ervas daninhas. 

Para Gassen, essa questão deve ser analisada profundamente, observando os riscos da não utilização desse controle e seus impactos, que nesse momento seria direto na produção de grãos e trigos no país.  Também enfatiza que a utilização de herbicidas deve ser feita de forma correta com responsabilidade e de forma correta. 

Por: João Batista Olivi // Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas

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