DA REDAÇÃO: Apesar de estimular consumo, Copa do Mundo demanda cuidados com a proteína animal
Em entrevista para a segunda edição do Mercado & Cia., do Canal Rural, o presidente executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal, Francisco Turra, apontou que o estado do Paraná, líder nacional na produção avícola, possui uma condição especial, uma vez que o estado é capaz de produzir os insumos básicos e exportar produtos com valor agregado.
Para o restante do Brasil, a Copa do Mundo deve trazer oportunidades para as proteínas animais, mas Turra chama atenção para as ameaças. "Se não houver vigilância sanitária, podemos receber a gripe aviária e a diarreia suína, que estão rondando o mundo. Não podemos correr risco nenhum". O presidente destaca que a associação já está trabalhando em um monitoramento e distribuíndo informações para que toda a cadeia trabalhe para preservar o patrimônio genético.
O Brasil, país livre de gripe aviária, possui granjas nas quais não é comum a prática de permitir visitar de estranhos. Há também uma proibição temporária da compra de material genético para suínos do exterior.
A oscilação do dólar também atrapalha os negócios do mercado de suínos, que são mais vendidos no mercado interno do que no externo. "Temos um déficit na balança comercial", constata.