DA REDAÇÃO: Demanda ainda é principal influência nos preços em Chicago

Publicado em 13/05/2014 13:36 e atualizado em 13/05/2014 18:07
Grãos: com os números de acompanhamento de safra dos Estados Unidos, divulgado pelo USDA, existia uma expectativa de que os preços iriam ceder nesta terça-feira (13), mas estão em alta. Apesar da expressiva evolução do plantio, a demanda forte dá suporte ao preços em Chicago. Já relatório mensal de oferta e demanda prevê safra cheia, mas ainda é cedo para criar tendências de preços.

Os números de acompanhamento da safra americana, divulgados ontem (12) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam um bom avanço no plantio das novas safras de soja e milho. A expectativa era de que os preços poderiam ceder com esses novos dados, mas eles se mantiveram em alta nesta terça-feira (13). Segundo o analista da Celealpar, Steve Cachia,  apesar das estimativas de queda, a demanda ainda define os preços em Chicago.

Com a demanda forte, refletindo os baixos estoques americanos de soja, a tendência é de alta até agosto, já que setembro chega a nova safra. Com expectativas de safra cheia, os preços tendem a ter queda para a nova colheita. Para Cachia, ainda é cedo para definir preços e mesmo com safras maiores a demanda deve continuar forte.  Para os próximos meses, os preços devem se manter bastante voláteis, mas com tendências de alta.

 

Por: Kellen Severo // Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas

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