DA REDAÇÃO: Para presidente da Canaoeste faltam políticas públicas para o setor sucroenergético

Publicado em 04/06/2014 13:10 e atualizado em 04/06/2014 17:08
Sucroenergético: crise continua no campo e mais usinas de etanol estão encerrando atividades. São mais de 100 empresas afetadas pelo descompasso dos custos com os preços controlados pelo Governo. Fornecedores levam mais de 6 meses para receber. Desemprego afeta as cidades, que convivem com a violencia e drogas.

Aconteceu ontem (03) em São Paulo, uma reunião para discutir a crise do setor sucroenergético. Para as lideranças da área, faltam políticas públicas e uma definição maior por parte do governo em relação aos programas e expectativas. Para o presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan, o atual cenário traz insegurança aos produtores.

Muitas usinas estão em crise, em que várias delas já fecharam as portas por falta de demanda. Ortolan explica que o país poderia ganhar muito com a cana-de-açúcar, mas a instabilidade afeta todo o setor. Para ele, é necessário que haja uma mudança em relação aos preços do álcool que são atrelados ao valor da gasolina, para controlar a inflação.

Ortolan também comentou sobre o programa Consecana, que regula o relacionamento entre usina e fornecedores de cana-de-açúcar. Para o presidente é necessário que haja esforço para não deixar que o programa deixe de existir, já que organiza as questões ligadas a entregas e pagamentos. Atualmente, 60% do valor arrecadado pelas usinas com a moagem são repassados aos produtores. 

 

Por: João Batista Olivi // Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas

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