DA REDAÇÃO: Proibição da Invermectina é desnecessária, diz professor

Publicado em 05/06/2014 13:15 e atualizado em 05/06/2014 16:04
Proibição da Ivermectina: No entender do setor da pecuária de corte, a decisão foi pouco discutida e, por isso, está sendo contestada. Especialistas garantem que a substância não traz riscos à saúde humana, e resíduos identificados pelos países importadores pode ter sido confundidos pela quantidade de gordura contida nas embalagens da carne industrializada.

De acordo com João Palermo Neto, professor do Departamento de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, a proibição da Invermectina é desnecessária. "O Ministério da Agricultura tentou resolver o problema e resolveu tomar uma atitude administrativa de suspender o uso. Não tomou uma decisão em princípios científicos", disse, em entrevista para o Mercado & Cia., do Canal Rural.

A Invermectina é considerada segura para os seres humanos. No entanto, para impedir seus resíduos na carne exportada, o produtor deve observar o período de carência descrito na bula. O mais correto, segundo o professor, seria a realização de um trabalho de esclarecimento para que este período seja respeitado.

O professor se diz surpreso com a atitude do Ministério, uma vez que todas as decisões relativas ao setor sempre foram resolvidas em conjunto com Grupos de Trabalho. "Uma decisão imperial bloqueando esse uso não vai resolver a questão", aponta.

Por: João Batista Olivi // Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Terceira geração de família de agricultores deixa raízes no RS e parte para abrir terras em Juína, no Mato Grosso
Campeão do “Melhor História de um Agricultor” quis que sua história fosse exemplo para outras pessoas
Finalista do “Melhor História de um Agricultor” destaca honra e responsabilidade de contar história da família
Em Laguna Carapã/MS, lavouras de milho safrinha já devem registrar perda de produtividade depois de 15 dias de seca
Chuvas irregulares já interferem no potencial produtivo da safra de soja no RS mas produção ainda pode ser recorde no estado