DA REDAÇÃO: Milho – Em São Gabriel do Oeste (MS), chuvas beneficiam lavouras e a expectativa é de aumento na produtividade

Publicado em 06/06/2014 11:28 e atualizado em 06/06/2014 15:42
Milho: Chuvas beneficiam as lavouras em São Gabriel do Oeste (MS). Expectativa inicial de colheita era de 65 sacas do grão por hectare, porém, com a continuidade das precipitações, o rendimento deve alcançar 80 sacas por hectare. Na região, preços recuaram de R$ 25,80 para R$ 20,00, mas o valor ainda cobre os custos de produção.

Em São Gabriel do Oeste (MS), as chuvas tem beneficiado o desenvolvimento das lavouras, após as preocupações no começo do plantio. No início da semeadura, os produtores enfrentaram as adversidades climáticas e cerca de 20% da safra foi cultivada fora da janela ideal, depois do dia 13 de março. A colheita do cereal inicia em 20 dias na localidade.

Entretanto, as precipitações se alongaram, tanto que no mês de maio, o índice pluviométrico foi próximo dos registrados em março e abril. Inicialmente, a expectativa de colheita era de até 65 sacas de milho por hectare, mas, com as chuvas a estimativa cresceu para 80 sacas do grão por hectare, conforme explica o presidente do Sindicato Rural do município, Júlio César Bortolini.

E, apesar do ataque do percevejo barriga verde nas lavouras, o presidente destaca que, os produtores conseguiram controlar a praga. “A grande preocupação é em relação aos preços, com a perspectiva de uma grande produção, os compradores retraíram as compras e as cotações baixaram. Na região, o preço recuou de R$ 25,80 para R$ 20,00”, diz Bortolini.

Ainda segundo o presidente, o valor ainda cobre os custos de produção, mas por conta do aumento na projeção do rendimento das lavouras. “Em relação à comercialização do produto, o agricultor terá que ficar atento às movimentações na Bolsa de Chicago e às vezes não é viável segurar o produto por muito tempo, pois temos os custos com a armazenagem. Porém, cada produtor terá que fazer a sua conta para ver o melhor momento para negociar”, destaca. 

 

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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