DA REDAÇÃO: Mercado aguarda divulgação dos relatórios do USDA na próxima segunda-feira (30)

Publicado em 25/06/2014 13:47 e atualizado em 25/06/2014 16:58
Grãos: Mercado aguarda os relatórios do USDA, que serão divulgados na próxima segunda-feira (30). Será possível saber qual o tamanho dos estoques internos dos Estados Unidos, que mantém bom ritmo de esmagamento, e também qual a área destinada às safras de milho e soja.

O mercado está  aguardando os dois relatórios que serão divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na próxima segunda-feira (30). As projeções devem  apresentar as perspectivas dos estoques americanos e também a área de plantio esperada para a nova safra. O analista da Safras & Mercado, Flávio França Júnior, diz que a expectativa e tendência é de que demonstre estoques mais apertados do que do último relatório, visto que o progresso de embarques e esmagamento estão em bom ritmo. 

Além do relatório trimestral de estoques, deve ser apresentado uma perspectiva sobre área de plantio. O último balanço, apresentado no dia 31 de março, havia apenas algumas projeções sobre a intenção de plantio dos produtores norte americanos.  França explica que será a primeira noção efetiva que o mercado terá sobre a safra que está em andamento, que deve ter um aumento de área significativo para a soja e uma redução para o milho. 

Com a divulgação, também será possível ter uma projeção sobre o clima nos Estados Unidos, um dos fatores que tem influenciado as cotações em Chicago. O analista conta que o relatório não irá apresentar nada relacionado as chuvas que atingiram parte do meio-oeste americano nos últimos dias, pois é realizado com informações até o início deste mês. Até agosto é possível que haja mudanças climáticas significativas e deve ditar os preços para a safra nova. 

França lembra que a bolsa de Chicago não é a única influência para os preços, mas também os prêmios e a taxa cambial. Atualmente, os prêmios de setembro têm bom volumes de negócios, sendo mais negociado que agosto. Em relação as taxas de câmbio, o Governo Federal deverá segurar a taxa de câmbio devido ao período eleitoral. Para que os preços sejam melhores no final do ano, França explica que será preciso alguma mudança no cenário em Chicago ou alguma valorização nas taxa cambial. 

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