DA REDAÇÃO: Queda nos preços internacionais reflete na comercialização do milho em GO
Os produtores de milho de Goiás e de todo o Brasil passam por um momento delicado. Com as lavouras apresentando bom desenvolvimento nos Estados Unidos, os preços internacionais sofreram queda e refletiram, automaticamente, nos preços internos, que tornaram a comercialização do milho difícil. De acordo com Bartolomeu Braz Pereira, presidente da Aprosoja/GO, parte dos produtores anteciparam suas vendas, mas algumas empresas estão dizendo que não irão cumprir os contratos.
O leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) realizado no estado, segundo o presidente, "veio tímido", arrematando apenas 75 mil toneladas. "A solicitação era de mais de 200 mil toneladas", justificou. "Isso fez com que o prêmio abaixasse muito, não ajuda nada o produtor. O milho tem que sair dos armazéns porque logo iremos iniciar a nova safra".
Bartolomeu aponta que, além das tentativas de minimizar prejuízos vindas do governo, o produtor precisa ter alternativas para que o milho seja consumido. Por isso, o presidente acredita que o etanol de milho seria uma alternativa bem-vinda. "É um momento de reflexão, no qual novos planos agrícolas precisam ser ouvidos e incluídos".
Em Goiás, 80% da população reconhece o agronegócio enquanto setor que oferece respostas rápidas para a sociedade, de acordo com pesquisa realizada pela Aprosoja do estado.