DA REDAÇÃO: Produtores de feijão negociam abaixo do preço mínimo em MG

Publicado em 28/08/2014 13:13 e atualizado em 28/08/2014 17:47
Feijão: Na região de Unaí (MG), produtores estão negociando as sacas de feijão por R$ 60, quando o preço mínimo é de R$ 95. A tendência é que esses valores caiam ainda mais, em decorrência do excesso de oferta, junto com a diminuição do consumo. Em razão destes prejuízos, na próxima safra haverá uma redução de 50% na área de plantio, podendo chegar a 70%.

Produtores de feijão de diversas regiões do país têm enfrentado grandes dificuldades na comercialização e até o momento não houve sinalizações de subsídios por parte do Governo Federal. Na região de Unaí, noroeste de Minas Gerais, a situação não é diferente em que produtores negociam as sacas de feijão na faixa de R$ 60, bem abaixo do preço mínimo de R$ 95.

Em decorrência desta situação que já se arrasta há alguns meses, o engenheiro agrônomo, Pedro Henrique Bernardes Jr., conta que para a próxima safra deverá haver uma redução expressiva na área de plantio. A estimativa é de que no haja, no mínimo, 50% de redução de área, podendo atingir 70%.

Para os pequenos produtores a situação é quase sem alternativa, pois com os custos de produção bastante altos para o plantio de outros grãos, como soja e milho, é quase inviável a troca de cultura. Principalmente, com as expectativas de pressão nos preços, além da falta de liquidez. 

Por: João Batista Olivi // Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Terceira geração de família de agricultores deixa raízes no RS e parte para abrir terras em Juína, no Mato Grosso
Campeão do “Melhor História de um Agricultor” quis que sua história fosse exemplo para outras pessoas
Finalista do “Melhor História de um Agricultor” destaca honra e responsabilidade de contar história da família
Em Laguna Carapã/MS, lavouras de milho safrinha já devem registrar perda de produtividade depois de 15 dias de seca
Chuvas irregulares já interferem no potencial produtivo da safra de soja no RS mas produção ainda pode ser recorde no estado