DA REDAÇÃO: Em MT, produtores de milho destinam a produção para exportação e fabricação de etanol

Publicado em 09/09/2014 13:25 e atualizado em 09/09/2014 18:07
Milho: Produtores de Mato Grosso comercializam toda a sua produção para usinas de etanol e resíduo do grão resulta no DDGS. O farelo tem alto teor de proteína e pode até mesmo substituir o farelo de soja. Seus custos de produção e comercialização são mais baratos que o derivado da oleaginosa.

Produtores de Mato Grosso têm destinado sua produção para usinas de esmagadores de milho, usados para o processo de fabricação de etanol. O produtor rural, Luiz Tadeu Garcia, explica que apenas a Usimate compra o milho da região e que o excedente da produção é destinado para exportação. 

Os produtores estavam negociando a saca de grão por R$ 16,50, enquanto a indústria estava realizando compras por R$ 14 para repor os estoques para o período de esmagamento, que dura de novembro até abril. Atualmente, estes preços estão em torno de R$ 12.

A produção de etanol de milho é muito mais barata do que a feita com cana-de-açúcar. Mesmo assim, todo o combustível produzido tem de ser enviado para Paulínia (SP) para passar por processos realizados pela Petrobrás, o que aumenta os custos. “Por quê esse álcool tem de ir a Paulínia? Por quê não pode ir até Cuiabá?”, lamenta o produtor. 

Além disso, as usinas também utilizam o bagaço adquirido no processo de moagem para a fabricação de DDG. O produto é utilizado para substituir o farelo de soja na alimentação dos animais, ainda sendo um produto mais barato. 

Por: João Batista Olivi // Sandy Quintans
Fonte: Notícias Agrícolas

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