EXCLUSIVO: Agricultores do cerrado precisam mudar postura frente as decisões políticas do Brasi, aconselha CNA

Publicado em 10/09/2010 14:09 e atualizado em 10/09/2010 15:39
No dia do cerrado brasileiro, sudoeste goiano questiona a proibição do Governo de expandir novas fronteiras agrícolas no interior do país. CNA apóia o uso sustentável das terras para avançar com a produção de alimentos.

 

No último dia da 38ª EXPAJA, em Jataí, um debate questionará as perspectivas da agropecuária em pós-eleições, às vésperas de ser votado no Senado o novo Código Florestal Brasileiro. Hoje é dia do cerrado brasileiro e o sudoeste goiano questiona a proibição do avanço das fronteiras agrícolas no interior do país.

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Para o coordenador técnico de meio ambiente da CNA, Rodrigo Justus de Brito, não dá para beatificar a terra brasileira e transformar o país em parque quando é possível racionalizar o seu uso mantendo o ritmo de produção de alimentos para o mundo.

 

O cerrado é composto por cerca de 200 mil hectares de terra, quando atualmente metade, 100 mil hectares estão intactos e a região só foi desenvolvida em termos econômicos e sociais com o avanço do agronegócio. Portanto, segundo Justus, restringir o cultivo da terra no cerrado não será possível sustentar a atividade agrícola na região já que lá não se vive mais só de extrativismo.

 

O coordenador alerta o produtor rural a ter uma nova postura frente às decisões políticas e ambientais no Brasil, uma vez que ele depende única e exclusivamente de mobilização do setor para não pagar o preço pelas restrições impostas à sua atividade de trabalho e sobrevivência.

Fonte: Redação NA

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