EXCLUSIVO: Agricultores do cerrado precisam mudar postura frente as decisões políticas do Brasi, aconselha CNA
No último dia da 38ª EXPAJA, em Jataí, um debate questionará as perspectivas da agropecuária em pós-eleições, às vésperas de ser votado no Senado o novo Código Florestal Brasileiro. Hoje é dia do cerrado brasileiro e o sudoeste goiano questiona a proibição do avanço das fronteiras agrícolas no interior do país.
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Para o coordenador técnico de meio ambiente da CNA, Rodrigo Justus de Brito, não dá para beatificar a terra brasileira e transformar o país em parque quando é possível racionalizar o seu uso mantendo o ritmo de produção de alimentos para o mundo.
O cerrado é composto por cerca de 200 mil hectares de terra, quando atualmente metade, 100 mil hectares estão intactos e a região só foi desenvolvida em termos econômicos e sociais com o avanço do agronegócio. Portanto, segundo Justus, restringir o cultivo da terra no cerrado não será possível sustentar a atividade agrícola na região já que lá não se vive mais só de extrativismo.
O coordenador alerta o produtor rural a ter uma nova postura frente às decisões políticas e ambientais no Brasil, uma vez que ele depende única e exclusivamente de mobilização do setor para não pagar o preço pelas restrições impostas à sua atividade de trabalho e sobrevivência.