EXCLUSIVO: Produtores de conillon não recebem alta do café em Chicago

Publicado em 24/09/2010 13:55 e atualizado em 24/09/2010 18:35
Café: conillon tem diferencial de ganhos muito abaixo do arábica. Produtores do Espírito Santo gastam R$ 158,90 em custos operacionais e recebem R$ 160,00/sc pela variedade do café. Estado espera ajuda do Governo.

 

O café dispara na Bolsa de Nova York com falta de estoques para abastecer a população mundial com produto de qualidade. Cotações em alta são reflexo para os produtores brasileiros da variedade arábica, já para quem produz conillon, os lucros podem não ser repassados.

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<?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />Em Espírito Santo, Jaguaré e Via Valério, maiores pólos produtores do conillon, possuem uma média produtora de 60 sacas por hectare de café irrigado utilizando alta tecnologia para resultar em qualidade do grão. Segundo estudo da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária), o custo operacional total da produção gira em torno de R$ 158,90 enquanto os cafeicultores estão recebendo pela saca do conillon R$ 160,00.

 

Para o presidente do sindicato rural de Jaguaré, Giovanni Sossai, a situação é preocupante já que a média de produção do Estado é de 28 sacas por hectare, ou seja, tem cafeicultor arcando com prejuízos maiores, sem remuneração pela atividade.

 

O sindicato busca incentivar os agricultores a diversificar culturas plantadas para que a atividade não acabe na região. Junto à Secretaria de Agricultura e da CNA, os produtores pedem ao Governo auxílio para amparar o problema do endividamento acumulado ao longo das consecutivas perdas em anos atrás.

 

Fonte: Redação NA

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