EXCLUSIVO: Especulação financeira na bolsa pode derrubar preços futuramente, avalia analista

Publicado em 05/11/2010 12:31 e atualizado em 05/11/2010 14:59
Soja: China começa a reduzir suas compras, não aceitando os preços altos impostos pela especulação do mercado financeiro sobre as commodities. Cotações atuais são as maiores dos últimos 40 anos, só superadas pela alta de 2008.

 

A demanda por toda a Ásia começa a dar sinais de retração nas compras, em especial o maior país consumidor, a China, que não aceitam os preços altos impostos pela especulação o mercado financeiro sobre as commodities. Por outro lado, a firmeza do mercado mantém cotações atuais maiores dos últimos 40 anos, superando apenas no ano de 2008.

<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Para Liones Severo, analista da Chinatex, nenhum consumo perdura por tanto tempo aos países e o que sustenta a Bolsa de Chicago são os capitais especulativos, aqueles que querem comprar os grãos, mas vêem nas commodities agrícolas um terreno segura para o fluxo dos seus capitais.

 

Contanto, o analista prevê que a saída desses fundos do mercado derrubara drasticamente as atuais cotações. Nem mesmo os prêmios nos portos confirmam a demanda mundial. Segundo ele, o prêmio positivo significa um conservadorismo de vendas futuras dos produtores da América do Sul quanto a influência do fenômeno climático La Niña e possível quebra na produtividade. Hoje o prêmio repõe um custo com transporte mais alto.

Fonte: Redação NA

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Terceira geração de família de agricultores deixa raízes no RS e parte para abrir terras em Juína, no Mato Grosso
Campeão do “Melhor História de um Agricultor” quis que sua história fosse exemplo para outras pessoas
Finalista do “Melhor História de um Agricultor” destaca honra e responsabilidade de contar história da família
Em Laguna Carapã/MS, lavouras de milho safrinha já devem registrar perda de produtividade depois de 15 dias de seca
Chuvas irregulares já interferem no potencial produtivo da safra de soja no RS mas produção ainda pode ser recorde no estado