EXCLUSIVO: Novos leilões do Governo pressionam mercado futuro do milho, mas movimento deve ser passageiro

Publicado em 11/11/2010 12:38 e atualizado em 12/11/2010 10:01
Milho: Governo anuncia leilão de 317 mil toneladas para o dia 18. Cotações na BM&f caem rapidamente, mas analistas alertam que o movimento é passageiro, pois a quantidade leiloada é mínima, e os fundamentos mostram que os estoques governamentais estão apertados.
O Governo anuncia mais um leilão de 317 mil toneladas de milho para o próximo dia 18. Enquanto isso, as cotações na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuro) caem rapidamente, mas analistas alerta que o movimento é passageiro já que a quantidade ofertada é baixa e os fundamentos mostram que os estoques governamentais estão apertados.

O representante da Câmara Setorial do Milho, Sebastião Gulla, alerta que as safras brasileiras correm risco na produtividade final caso o fenômeno climático La Niña influencie negativamente o clima no desenvolvimento e colheita. O Paraná prevê redução de 20% na produção de milho. Portanto, a situação para o consumo não é nada confortável.

Segundo ele, os estoques de passagem do Governo devem giram em torno de 5 ou 6 milhões de toneladas, mas o consumo aumentou, cerca de 1 milhões a mais do que em 2009. Com os leilões passados, Gulla lembra que os produtores venderam seu produto antes da alta do mercado internacional, abaixo do preço mínimo. Ele acredita que o Governo não deva vender seu estoque todo, mas reter parte para qualquer emergência.

Por: João Batista Olivi e Juliana Ibanhes
Fonte: Notícias Agrícolas

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