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"Esta lei veio para evitar falências, mas está havendo um aproveitamento por parte dos donos de frigoríficos que continuam comprando bois até um dia antes de entrarem na recuperação judicial e ainda com um prazo de 30 dias para pagarem¨, afirma Marcos Antonio mazeti, presidente do Sindicato Rural de Fernandópolis, no interior de São Paulo.
A dívida com os pecuaristas da região de Fernandópolis chega a R$ 60 milhões. ¨Pedimos aos pecuarístas que vendam seus bois à vista, pois do dia para a noite, os frigoríficos alegam falta de capital de giro e pedem a recuperação judicial¨, afirma Marcos.
Para a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) está havendo uma concentração do setor de pecuária em dois frigorícos, o Marfrig e o Friboi, que recebem verbas do BNDES por estarem exportando. Outro alerta feito pela Abrafrigo é sobre o lucro exorbitante que os supermercados estão levando sobre o preço da arroba que chega a 70%.