DA REDAÇÃO: Mercado espera USDA desta terça-feira e encerra no misto em Chicago

Publicado em 11/07/2011 18:55
Grãos: na expectativa do novo relatório de oferta e demanda do USDA, cotações encerram a segunda-feira em terreno misto em Chicago. Dados do Governo americano devem começar a corrigir o susto causado no mercado das commodities no último relatório

Na expectativa de um novo relatório sobre a oferta e a demanda mundial dos grãos que será divulgado amanhã (12) pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), a soja e o milho encerraram a segunda-feira em terreno misto na Bolsa de Chicago após trabalhar com alta durante toda a sessão diurna do pregão.

Segundo Carlos Cogo, consultor de mercado da Consultoria Agroeconômica, o departamento deve começar a corrigir o aumento sobre a área de milho para a safra 2011/12 dos Estados Unidos que assustou os investidores e o mercado no último dia 30 de junho.

Por outro lado, o último relatório baixista derrubou os preços das commodities agrícolas no cenário internacional, mas trouxe de volta a China, em especial, às compras. Mesmo com redução no volume exportado, os Estados Unidos voltou a exportar, principalmente milho, para a nação asiática.

Porém, Cogo alerta que o relatório não mostrará uma mudança brusca com relação aos últimos números, mas começará a corrigir volume que o mercado desconfia sobre a veracidade. Seu comportamento continua sendo conservador sobre suas informações.

Além disso, o clima de aversão ao risco sobre a crise econômica de países da Zona do Euro traz um tom de cautela para os mercados. O consultor ainda afirma que sobre o patamar de US$ 6,50/bushel para o milho e US$ 13,50/bushel para a soja a demanda se sustenta, bem como, é o suporte para se manter no curto prazo.

As atenções se voltam para o cenário macroeconômico do mundo e também sobre o desenvolvimento da safra norte-americana que sofre com as previsões adversas para o clima durante esse período.

No Brasil, a situação é confortável para o produtor que já fez sua relação de troca entre o grão e os insumos, aguardando o novo ciclo para aumentar suas áreas plantadas tanto com soja como com o milho.

Por: João Batista Olivi e Juliana Ibanhes
Fonte: Notícias Agrícolas

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