DA REDAÇÃO: Código Florestal: Comissões pedem novos dados e processo de votação no Senado pode se prolongar por mais tempo

Publicado em 15/07/2011 14:14 e atualizado em 15/07/2011 16:27
Código Florestal: votação no Senado deverá acontecer apenas em setembro. Mesmo já feito estudos técnicos na elaboração do projeto com dep. Aldo Rebelo, Comissão pede novos dados e processo de votação pode se prolongar por mais tempo.
Em entrevista ao programa Mercado&Cia do Canal Rural, o consultor em comercialização, Telmo Heinen comenta sobre a votação do Novo Código Florestal no Senado e sobre a possibilidade de um plebiscito para a apuração da opinião dos brasileiros sobre a reforma.

A votação no Senado deverá acontecer apenas em setembro em função do recesso em Brasília. Mesmo já feito estudos técnicos na elaboração do projeto com deputado Aldo Rebelo, comissões do senado pedem novos dados e processo de votação pode se prolongar por mais tempo.

Cientistas ainda reinvindicam a discussão pela classe para subsidiar as decisões. Telmo Heinnen defende a consideração de aspectos científicos e tecnológicos na construção de um instrumento legal para o país e efatiza a importância da participação dos cientistas na discussão, porém lembra que isso já deveria ter sido feito.  "O projeto é de 1999. É lógico que vamos aceitar de bom grado o conhecimento cientíico, o que não vamos aceitar é eles alegarem que não houve tempo para apreciar", comenta.

Se as modificações do Novo Código no Senado forem superficiais, tornam desnecessário o retorno da redação à Câmara. Já se os ajustes forem profundos, o texto voltará aos deputados. Sendo assim, Telmo ressalta que uma primeira atitude deve ser a favor de um projeto responsável e ágil, defendendo que as mudanças no Senado sejam compatíveis com os pontos já aprovados pela câmara.

Telmo discorda da possibilidade da realização de um plebiscito antes da votação no Senado para destacar a posição dos brasileiros sobre a questão. "Isso é uma utopia. Plebiscito é uma coisa para se dizer sim ou não, e aqui não é o caso", conclui.

Por: João Batista Olivi e Marília Pozzer
Fonte: Notícias Agrícolas

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