DA REDAÇÃO: Cafeicultores produzem café de melhor qualidade para atender ao mercado internacional

Publicado em 25/07/2011 14:03 e atualizado em 25/07/2011 17:06
Café: principais vencimentos tem segunda-feira de recuperação em N. York. Falta de grão de qualidade no mundo é fundamental para sustentação dos preços, mas brasileiros esperam por novas altas para comercializar produto.
Os produtores de café, mesmo os que vivem nas localidades mais longínquas, estão buscando cada vez mais informações sobre o mercado, analisa Francisco Miranda de Figueiredo Filho, presidente da Cocatrel (Cooperativa dos Cafeicultores de Três Pontas, MG).  Acompanhando as notícias, esses agricultores podem negociar os preços de forma mais consciente com o mercado internacional.

Além disso, os cafeicultores constataram que o melhor é vender um café duro ou de outros tipos melhores. Essa tem sido a exigência do mercado, um café de melhor qualidade, como o cereja descascada ou até o mole, ressalta Francisco Miranda.

A diferença de preços entre o café do pior e melhor tipo, aliás, é grande: chega a R$200 por saca. Os produtores estão conscientes disso. Eles buscam as cooperativas para assistir à televisão, acessar sites, informar-se a qualquer hora. Francisco Miranda sente que isso tira um peso dele e de outros diretores de cooperativas, já que agora podem compartilhar da responsabilidade da tomada de decisões com seus cooperados.

A expectativa é que, após a entrada da safra dos países da América Central e da Colômbia, no mês de setembro, o café ofereça preços seguros para que o produtor obtenha renda e possa pagar os seus passivos acumulados durante anos.

Por: João Batista Olivi e Fernanda Cruz
Fonte: Notícias Agrícolas

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