DA REDAÇÃO: Preço médio do leite segue estável e captação aumenta 3% em junho

Publicado em 29/07/2011 12:22 e atualizado em 29/07/2011 14:17
Leite: Preço médio pago aos produtores em julho (referente à produção de junho) ficou estável frente ao mês anterior, a R$ 0,8650/litro (valor bruto).Os custos mais elevados neste ano, devido principalmente à valorização do concentrado, acabaram limitando investimentos na produção nas regiões Sudeste e Centro-oeste.
O preço médio do leite pago aos produtores no mês de julho, referente à produção de junho, ficou estável frente ao mês anterior, com valor bruto de R$ 0,8650/litro. Já o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) registrou aumento de 3,2% em relação a maio, impulsionado pelo acréscimo de 10,5% da captação de leite no Sul do País. A diferença entre o volume de leite produzido na região sul diante da menor produção das áreas do sudeste e centro oeste é que deixou o preço médio em patamares estáveis.

Ao contrário da região sul, a captação do sudeste e centro- oeste do Brasil diminuiu em função do período de entressafra.  Os altos custos de produção, que estão cerca de 10% mais altos em relação ao mesmo período do ano passado, acabaram limitando os investimentos na produção nessas regiões. "O índice de captação de Minas Gerais foi 12% menor; em Goiás, a redução foi de 5,5%", comenta a pesquisadora do Cepea, Aline Barroso Ferro. O aumento dos custos se deu, principalmente, em função da valorização da alimentação concentrada, constituida principalmente por milho e farelo de soja

Para julho, a expectativa é de que a produção no sul do país fique estável frente ao mês anterior, com possibilidade de leves altas. Segundo a pesquisadora, ainda não é possível saber quais foram os danos causados pelas geadas e se de fato comprometeu a produção.
Para o sudeste e centro-oeste, cerca de 74% dos agentes entrevistados pelo Cepea acredita em nova estabilidade de preços para o pagamento de agosto. Para 14%  há expectativa de queda nos preços e somente 13% apostam em alta. 

Por: Aleksander Horta e Marília Pozzer
Fonte: Notícias Agrícolas

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