DA REDAÇÃO: Com baixa oferta, preços da mandioca se valorizam

Publicado em 01/08/2011 12:03 e atualizado em 02/08/2011 08:35
Mandioca: preços se sustentam em alta em função da menor oferta nas regiões acompanhadas pelo Cepea. Há falta de mandioca de segundo ciclo e as condições climáticas ainda são desfavoráveis para a colheita. Com maior disponibilidade da raiz em meados de outubro, preços podem ficar mais pressionados.
Os preços da mandioca se sustentam em alta em função da menor oferta de raiz nas principais regiões produtoras. Segundo o pesquisador do Cepea, Fábio Isaías Felipe, há falta de mandioca de segundo ciclo no mercado e as condições climáticas ainda são desfavoráveis para a colheita.

A oferta ainda não respondeu conforme as expectativas, embora o clima tenha sido um pouco mais favorável para a colheita na última semana. Muitos produtores ainda  priorizam as atividades de plantio. Além disso, a demanda, principalmente pela fécula da raiz, ajuda a dar suporte ao mercado.

Os preços médios ultrapassaram os patamares dos 200 reais, fato que não ocorria desde maio deste ano. Na última semana, o preço médio atingiu R$ 223,00 por tonelada. "O aumento do preço foi da ordem de 1,1% e a média deste mês esteve em 6,4% superior à média do mês de junho, ou seja, raiz valorizando-se", comenta.

A expectativa é de que os preços permaneçam firmes no curto prazo. Há possibilidade de pressão negativa para as cotações em meados de outubro devido a entrada da safra de segundo ciclo no mercado.

Por: Marília Pozzer
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Terceira geração de família de agricultores deixa raízes no RS e parte para abrir terras em Juína, no Mato Grosso
Campeão do “Melhor História de um Agricultor” quis que sua história fosse exemplo para outras pessoas
Finalista do “Melhor História de um Agricultor” destaca honra e responsabilidade de contar história da família
Em Laguna Carapã/MS, lavouras de milho safrinha já devem registrar perda de produtividade depois de 15 dias de seca
Chuvas irregulares já interferem no potencial produtivo da safra de soja no RS mas produção ainda pode ser recorde no estado