DA REDAÇÃO: Produtor faz greve de fome contra suposta máfia dos mercadores de sentenças
O esquema seria liderado pelo juiz Paulo Martini, que responde pela 1ª e 2ª varas da comarca. Segundo o produtor, contra o juiz existem várias denúncias, inclusive em Brasília, que pediriam o seu afastamento. “Os julgamentos desse juiz não estão sendo imparciais”, afirma o produtor.
Clayton reclama de um processo que envolve o cancelamento da “compra e venda” de suas terras (968 hectares no valor de R$15 milhões) por descumprimento da outra parte. O juiz Paulo Martini não teria seguido os trâmites normais da justiça ao não aceitar uma documentação em cópia autenticada. O juiz teria pedido o original e “quando a gente entregou o original, ele (o juiz) falou que já tinha prescrito o prazo”, diz Clayton.
Todos os recursos posteriores foram negados devido a não aceitação dos documentos, conforme relata Clayton. Agora, ele espera que o caso chegue ao Conselho Nacional de Justiça por meio a ministra Eliana Calmon que irá para Cuiabá. “Vamos entregar oficialmente essas denúncias, que já foram protocoladas no Tribunal de Cuiabá”, diz.