LEM/BA colhe culturas de segunda safra que perderam com falta de chuvas e se preocupa com custo da soja

Publicado em 22/07/2022 10:42 e atualizado em 22/07/2022 11:32
Precipitações costumam ir até começo de maio, mas foram cortadas ainda em abril, prejudicando assim o desenvolvimento das lavouras de sequeiro no algodão, milho, sorgo e milheto. Soja futura é negociada à R$ 145,00, mas deveria estar em R$ 180,00 para garantir rentabilidade
Cícero José Teixeira - Presidente do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães/BA

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LEM/BA colhe culturas de segunda safra que perderam com falta de chuvas e se preocupa com custo da soja

As colheitas da segunda safra seguem avançando em Luís Eduardo Magalhães na Bahia para culturas como milho, algodão, sorgo e milheto. Os cálculos do Sindicato Rural do Município apontam 80% da colheita de milheto, 12% do capim e 40% do algodão de sequeiro. 

Segundo o diretor do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães/BA, Cícero José Teixeira, as chuvas no município costumam se estender até o início de maio, mas em 2022 foram cortadas ainda no começo de abril e isso prejudicou o desenvolvimento das lavouras. 

Na visão do diretor, as culturas de segunda safra são o que estão mantendo os produtores do oeste da Bahia na atividade, uma vez que a safra de soja tem perspectivas complicadas para o ciclo 2022/23. 

Teixeira comenta que os custos de produção estão muito elevados e que os atuais preços de R$ 145,00 para a soja futura não são suficientes para dar margens positivas aos produtores. Na opinião da liderança, seria necessário valores de volta à casa de R$ 180,00 para viabilizar uma temporada positiva. 

Confira a íntegra da entrevista com o diretor do Sindicato Rural de Luís Eduardo Magalhães/BA no vídeo. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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