2023 deve ter preços de milho mais pressionados no Brasil, a menos que haja grande choque climático, avalia Itaú BBA

Publicado em 28/10/2022 15:02
Com grande oferta restante da safrinha 2022 e boas perspectivas de produção em 2023, recomendação de analista é para produtor vender seus volumes aos poucos e buscar médias de preços satisfatórias. Exportações devem seguir aquecidas, mas volatilidade do dólar pode influenciar na rentabilidade das operações
Guilherme Bellotti - Gerente de consultoria Agro do Itaú BBA

Podcast

2023 deve ter preços de milho mais pressionados no Brasil, a menos que haja grande choque climático, avalia Itaú BBA

 

A reta final de 2022 e o ano de 2023 deve ser de preços pressionados para o milho no Brasil diante da oferta que ainda resta disponível da segunda safra de 2022 e das boas perspectivas de produção para as safras do próximo ano. 

De acordo com o gerente de Consultoria Agro do Itaú BBA, Guilherme Bellotti, o que pode mudar esse cenário negativo é um grande choque climático retirando produtividade das próximas safras, inclusive diante das previsões de ocorrência do La Niña. 

Bellotti ainda destaca a importância das exportações para escoar o milho brasileiro, com o país ocupando um espaço importante deixado pela guerra da Ucrânia que diminui os embarques e agora dos problemas para os Estados Unidos escoar sua produção com a seca no Rio Mississippi. 

Confira a íntegra da entrevista com o gerente de Consultoria Agro do Itaú BBA no vídeo. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Colheita deve pressionar milho no Brasil, mas clima dos EUA pode trazer boas oportunidades de venda
Colheita do milho safrinha está adiantada em Ipiranga do Norte (MT), segundo presidente do Sindicato Rural
Milho abre a sexta-feira estendendo as perdas na B3
Milho recua na B3 em quinta-feira de mercado técnico
Falta de chuvas e calor forte afetaram drasticamente milho em Assis Chateaubriand/PR