Produtores de Campo Mourão/PR aguardam chuvas na próxima semana para iniciar o plantio da soja

Publicado em 13/09/2019 10:57
Expectativa é de safra cheia na região e realizar o plantio da próxima safra verão antes do dia 10 de outubro, para não empurrar a safrinha de milho 2020 para fora da melhor janela de cultivo.
Nery José Thome - Presidente do Sindicato Rural de Campo Mourão/PR

Podcast

Entrevista com Nery José Thome - Presidente do Sindicato Rural de Campo Mourão/PR sobre o Preparativos para o plantio da soja

 

Download

Os produtores de Campo Mourão no Paraná estão apenas esperando a volta das chuvas para dar a largada aos trabalhos de semeadura para a próxima safra de soja 2019/20. As últimas precipitações aconteceram entre 10 e 12 dias atrás.

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Campo Mourão/PR, Nery José Thome, a previsão é de que a semeadura tenha início entre os dias 20 e 25 de setembro em algumas partes do município e em outubro em outras.

Essa apreensão já chega até às expectativas para a próxima safrinha de milho, uma vez que a soja deve ser plantada nos dez primeiros dias de outubro para permitir que as sementes de milho entrem dentro da melhor janela para a cultura.

Thome conta ainda que os produtores do município buscam travar seus custos neste momento, uma vez que não é possível saber como o mercado vai estar na época da colheita. Apesar disso, os atuais preços não refletem o desejo dos agricultores.

Confira a entrevista completa com o presidente do Sindicato Rural de Campo Mourão/PR no vídeo.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Greve na Argentina direciona importador de farelo e óleo de soja ao Brasil, diz Cepea
Prêmios da soja começam a subir e produtor tem bom momento para travas pensando na safra 24/25, diz analista
Preços da soja sobem em Chicago nesta 6ª feira, acompanhando demais commodities
Prêmios da soja disparam na primeira quinzena de maio, atingem maior patamar do ano e sinalizam oferta mais curta no Brasil
Colheita de soja do RS atinge 85% da área; Emater vê "drástica" redução na qualidade