Boi Gordo: Com oferta restrita frigoríficos tem dificuldade de pressionar os preços e mercado fica firme

Publicado em 01/09/2015 18:32
Alex Santos Lopes da Silva
zootecnista
Scot Consultoria

Mercado firme. A estabilidade na maioria das praças demonstra como o mercado está “brigado”.

Com oferta restrita as indústrias têm dificuldade de comprar boiadas por preços menores.

Porém, quando a pressão de compra aumenta, como ocorreu hoje em quatro praças, os preços sobem. Isso deixa clara a dificuldade para alongar as escalas. 

Embora a população tenha seu poder de compra reduzido ao longo de 2015, o início de mês ainda gera algum estímulo às vendas de carne e os frigoríficos com escalas mais curtas acabam saindo às compras com mais força.

Este cenário é comum a todo o país.

A exceção é o Rio Grande do Sul. As pastagens de inverno no estado conferem, neste período do ano, mais facilidade de terminação de boiadas.

Enquanto na média das demais praças o mercado subiu 1,6% em agosto, no estado os preços recuaram 4,9% em Pelotas e 8,8% na região Oeste, onde as cotações atuais são as menores de 2015. Embora nas duas últimas semanas o mercado tenha parado de cair no Rio Grande do Sul, não há dificuldade para compor as escalas de abate.

No mercado atacadista de carne bovina com osso, preços estáveis, mesmo com os estímulos gerados com o pagamento de salários. A expectativa é que as vendas ganhem força nos próximos dias.

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Fonte: Scot Consultoria

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