Meirelles é fervido por Temer, pelo Congresso e pela própria parolagem

Publicado em 26/07/2017 11:06

Não se diga que estão fritando Henrique Meirelles. Ele é um queridinho do mercado, entende-se bem com Michel Temer e vocaliza as ortodoxias de gênios que sabem como consertar o Brasil, mas não conseguem conviver bem com seu povo. Meirelles está sendo fervido.

A fervura de um ministro difere da fritura porque enquanto a frigideira é desconfortável desde o primeiro momento, inicialmente o panelão oferece um calorzinho agradável. Depois é que são elas.

Desde o amanhecer do governo, Michel Temer flertava com a abertura de um balcão no Planalto. O ministro da Fazenda conseguiu contê-lo, até que surgiu o grampo de Joesley Batista. Para salvar seu mandato, o presidente abriu os cofres para os piores interesses predatórios instalados no Congresso. Não se deve esquecer que Meirelles foi levado para a Fazenda numa equipe em que estavam o senador Romero Jucá e o deputado Geddel Vieira Lima.

Temer deu a Meirelles quase toda a autonomia que ele pediu, mas o ministro não entregou os empregos e a perspectiva de crescimento que prometeu. Entrou no governo oferecendo um aumento de 1,6% para este ano e elevou o balão para 2%. Tudo fantasia, hoje o FMI espera 0,3%.

Leia a íntegra no site da Folha de S. Paulo.

Fonte: Folha de S. Paulo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

A poluição dos solos agrícolas, por Afonso Peche
A importância da biodiversidade funcional, por Afonso Peche
O agro que dialoga, educa e conecta: a força das mulheres na transformação do setor, por Geni Schenkel
Risco erosivo, uma constante na agricultura brasileira, por Afonso Peche
A exaustão de 2025 não cabe em 2026, por Luciana Martins
Dia Mundial do Solo: da comemoração à luta pela gestão ecológica dos solos urbanos