Café: Bolsa de Nova York devolve perdas das últimas sessões e inicia 4ª feira com leve reação

Publicado em 25/03/2015 10:18

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE FUtures US) operam com leve alta nesta manhã de quarta-feira (25), e devolvem parte das perdas de ontem quando o mercado fechou o dia com queda acentudada. Hoje, desde o início do pregão os futuros já oscilaram nos dois campos.

Por volta das 10h07, o contrato maio/15 anotava 138,10 cents/lb com alta de 80 pontos, o julho/15 tinha 141,30 cents/lb com avanço de 75 pontos, o vencimento setembro/15 registrava 144,35 cents/lb com 90 pontos. Já o dezembro/15, mais distante, tinha 148,30 cents/lb com 80 pontos positivos.

Segundo o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, no início do pregão quando as cotações resgistravam leve baixa, o mercado passava por ajustes técnicos. Ainda de acordo com o analista, o interno hoje deve ter mais um dia lento e com preços buscando sustentação.

Vale lembrar que na sessão anterior o mercado recuou motivado por realização de lucros em meio a fatores técnicos. Foi a terceira sessão seguida de queda no terminal norte-americano. 

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Veja como fechou o mercado na terça-feira

Café: Cotações do arábica registram queda acentuada nesta 3ª feira em NY

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) tiveram mais uma baixa nesta terça-feira (24). O mercado deu continuidade ao movimento de realização de lucros da sessão anterior.

Com isso, o contrato maio/15 anotou 137,30 cents/lb com queda de 455 pontos, o julho/15 teve 140,55 cents/lb e o vencimento setembro/15 registrou 143,55 cents/lb, ambos com recuo de 460 pontos. Já o dezembro/15, mais distante, teve 147,50 cents/lb com baixa de 465 pontos.

De acordo com agências de notícias, fatores técnicos e a moeda americana mais valorizada ante o real, apesar de ter fechado em baixa hoje, continuam pressionando as cotações. Essa é a terceira sessão seguida de queda motivada por realização de lucros. 

Por volta das 15h30, a moeda norte-americana recuava 0,61% e estava cotada a R$ 3,1262 para venda, depois de recuar mais cedo 1,68%, a R$ 3,0924 na mínima da sessão.

Para o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o dia no mercado cafeeiro foi lento e marcado por uma conjugação perversa com dólar e bolsa operando em baixa liquidando os anseios do mercado para o dia.

"O dólar vem cedendo em alinhamento à realizações de lucros e declarações do FED, BC americano, e também a manutenção dos ratings do Brasil por uma importante agência de risco. Dentro deste cenário, ou seja, olhando para fora do Brasil o quadro é positivo", afirma o analista.

Com relação ao clima, mapas da Somar Meteorologia apontam que a chuva avança para a zona da Mata nos próximos dias, até quarta-feira precipitações em forma de pancadas devem beneficiar também áreas produtoras de café do centro e norte de Minas Gerais e Espírito Santo. Já nos estados de São Paulo e Paraná podem ocorrer chuvas isoladas. Com a chegada do Outono e uma massa de ar polar, a temperatura deve cair.

Mercado interno

No lado interno a paradeira é grande. O setor produtivo continua arredio à conversas mercadológicas independente de dólar ou bolsa, dificultando desta forma, o retorno da liquidez nas praças de comercialização, explicou Magalhães.

O tipo cereja descascado continua com maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 537,00 e queda de 2,54%. Foi a mais expressiva no dia.

O tipo 4/5 também teve maior valor em Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 526,00 e recuo de 2,59%. A variação mais expressiva no dia foi em Franca-SP que teve desvalorização de 5,88% e saca cotada R$ 480,00.

Para o tipo 6 duro, as cidades com maior valor de negociação foram Patrocínio-MG e Varginha-MG com R$ 480,00 e queda de 2,04% e 1,03%, respectivamente. A oscilação mais expressiva no dia ocorreu em Marília-SP que registrou alta de 10,26% e tem saca cotada a R$ 430,00.

Na segunda-feira (20), o Indicador CEPEA/ESALQ  do arábica tipo 6 registrou desvalorização de 2,82% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 457,53.

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Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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