Após dias de intensidade, café tem sessão tranquila e encerra com ajustes em Nova York

Publicado em 17/03/2022 17:10 e atualizado em 17/03/2022 17:58
No físico, mercado acompanhou e teve um dia de baixas técnicas

O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quinta-feira (17) com desvalorização para ajustes para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Maio/22 teve queda de 140 pontos, negociado por 216,10 cents/lbp, julho/22 registrou desvalorização de 125 pontos, cotado por 216 cents/lbp, julho/22 teve queda de 125 pontos, valendo 216 cents/lbp e setembro/22 teve baixa de 110 pontos, negociado por 215,20 cents/lbp.

Sem novidades durante o pregão, o mercado de café encerrou o dia com ajustes técnicos. A semana foi marcada por intensa volatilidade, no momento em que o setor de café continua acompanhando os impasses entre Rússia e Ucrânia, que além do consumo traz muita preocupação para a logística e principalmente com os pagamentos diante das sanções aplicadas à Rússia. 

Para as próximas semanas, Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, comenta que o cenário continua sendo de muita incerteza para o mercado de café. Do lado dos fundamentos, o mercado ainda tem suporte para voltar a subir, sobretudo pela espera em saber como será a safra brasileira. As chuvas das últimas semanas aliviaram o estresse hídrico, são consideradas positivas para o desenvolvimento da planta para o ano que vem, mas os problemas climáticos permanecem no radar do setor, principalmente pela memória recente de uma geada tão intensa como aconteceu ano passado.  

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de estabilidade nas principais referências. Maio/22 teve queda de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 2139, julho/22 teve desvalorização de US$ 8 por tonelada, cotado por US$ 2113, setembro/22 registrou baixa de US$ 6 por tonelada, cotado por US$ 2100 e novembro/22 teve desvalorização de US$ 6 por tonelada, cotado por US$ 2087. 

No Brasil, o dia também foi marcado por ajustes nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,79% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.260,00, Patrocínio/MG teve desvalorização de 1,15%, cotado por R$ 1.285,00, Campos Gerais/MG teve desvalorização de 0,76%, negociado por R$ 1.298,00 e Franca/SP teve baixa de 0,77%, valendo R$ 1.290,00. Guaxupé/MG manteve a negociação por R$ 1.300,00. 

O tipo cereja descascado teve queda de 0,75% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.330,00, Patrocínio/MG teve baixa de 1,10%, valendo R$ 1.345,00 e Campos Gerais/MG teve queda de 0,73%, negociado por R$ 1.358,00. Varginha/MG manteve a negociação por R$ 1.360,00 e Guaxupé/MG por R$ 1.370,00. 

>> Veja mais cotações aqui

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Após fortes oscilações, mercado cafeeiro fecha sessão desta 3ª feira (23) em lados opostos nas bolsas internacionais
Preços do café robusta sobem em Londres na manhã desta 3ª feira (23) diante demora nas vendas no Vietnã
Média de embarques e faturamento do café torrado nos 15 dias de dezembro/25 recuam no comparativo com mês inteiro do ano passado
Chuvas abaixo do esperado no BR consolidam ganhos do café arábica no fechamento desta 2ª feira (22)
Mapa alerta para café torrado com irregularidades
Mercado cafeeiro mantém volatilidade e avançava moderadamente na manhã desta 2ª feira (22)