Suíno Vivo: Após altas, SP e MG também sobem a referência

Publicado em 31/05/2016 15:47

As cotações do suíno vivo no mercado independente registraram alta em São Paulo e Minas Gerais nesta terça-feira (31), seguindo a tendência do Paraná e Rio Grande do Sul.

A bolsa de suínos paulista divulgou novo preço entre R$ R$ 75,00 a R$ 77,00/@, equivalente a R$ 4,00 a R$ 4,10/kg para a semana, conforme informou a APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos.

Em Minas Gerais, a referência saiu de R$ 3,90/kg para R$ 4,00/kg segundo dados da ASEMG (Associação dos Suinocultores do Estado).

Na segunda foi à vez do Paraná e Rio Grande do Sul assinalarem alta. A pesquisa semanal da ACSURS (Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) apontou aumento de R$ 0,12 no preço pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor independente no ficando em R$ 3,56/kg.

No Paraná o avanço foi de R$ 0,29 no quilo do animal vivo, conforme indicou a APS (Associação Paranaense de Suínos). Assim, a referência semanal saiu de R$ 2,83/kg para R$ 3,12/kg.

De acordo com o alerta de mercado do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) as altas recentes melhoraram o poder de compra do suinocultor frente aos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja).

Para a Scot Consultoria, o incremento da demanda no início do próximo mês e a entrada do frio podem promover novas valorizações do animal vivo e da carne no atacado.

A carcaça especial está cotada, em média, em R$5,60/kg, aumento de 1,8% no período. Desde o início do mês, a carcaça subiu 21,7%.

>> Confira a cotação completa para o suíno

Por: Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preços no mercado do frango nesta sexta-feira (2) ficam mistos
Suínos: cotações do animal vivo se dividem entre altas e estabilidade nesta sexta-feira (3)
Indústria avícola gaúcha reduz abates e lida com suprimentos escassos após chuvas
Gripe aviária: caso em Vitória (ES) eleva ocorrências no Brasil para 164
Frango/Cepea: Oferta elevada e baixa demanda mantêm pressão sobre cotações em abril