Suínos: final de março com continuidade nos recuos de preço

Publicado em 31/03/2021 16:31

Esta quarta-feira (31) marca o final de maio com cotações estáveis ou em queda para o mercado de suínos. De acordo com análise do Cepea/Esalq, as vendas de carne nos mercados atacadistas seguem lentas, o que mantém em queda os valores da proteína pela quarta semana seguida. – esta é a quarta semana consecutiva que o Cepea verifica recuo nos preços. 

Para o animal vivo, conforme a instituição informa, as baixas nas cotações têm sido intensas em São Paulo, tendo em vista que a produção desse estado é mais direcionada ao mercado doméstico, que, por sua vez, está bastante enfraquecido, diante do agravamento da pandemia de covid-19, que resultou em restrições mais severas no comércio, e da economia bastante fragilizada. 

Nos estados do Sul do País, pesquisas do Cepea mostram que as quedas nas cotações do animal vivo foram amenizadas pela influência das grandes indústrias exportadoras da região, uma vez que os embarques de carne suína vêm registrando bom desempenho em março. 

Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 97,00/R$ 100,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 8,00/R$ 8,20 o quilo.

No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (30), o preço ficou estável somente em Minas Gerais, R$ 5,99/kg. Houve recuo de 2,37% em São Paulo, atingindo R$ 5,36/kg, queda de 2,28% em Santa Catarina, valendo R$ 5,56/kg, recuo de 2,18% no Paraná, alcançando R$ 5,39/kg, e baixa de 1,85% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 5,83/kg. 

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preços no mercado do frango nesta sexta-feira (2) ficam mistos
Suínos: cotações do animal vivo se dividem entre altas e estabilidade nesta sexta-feira (3)
Indústria avícola gaúcha reduz abates e lida com suprimentos escassos após chuvas
Gripe aviária: caso em Vitória (ES) eleva ocorrências no Brasil para 164
Frango/Cepea: Oferta elevada e baixa demanda mantêm pressão sobre cotações em abril