Exportação de carne suína segue em movimento de alta com destino a Vietnã, Argentina, Filipinas, Cingapura e Chile

Publicado em 08/08/2022 16:28
Entretanto, analista pontua que ainda é um desafio pulverizar as vendas da proteína suinícola no exterior

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (8 de agosto), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na primeira semana de agosto (cinco dias úteis) apresentou melhora no quadro geral em relação à agosto de 2021 e à última semana de julho.

O analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, explica que o  volume exportado melhora com o bom ritmo de embarques destinados à Vietnã, Argentina, Filipinas, Cingapura e Chile.

"Pulverizar esses embarques é o grande desafio do setor, que hoje convive com um quadro ainda difícil em relação a rentabilidade média. A China segue em seu processo de retração do volume de compras ao longo do ano", disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína neste início de mês, US$ 50.793,67, representa 26% do montante obtido em agosto de 2021, que foi de US$ 195.674,733. No caso do volume embarcado, as 21.405,323 toneladas são 26,2% do registrado em agosto do ano passado, quantia de 81.417,673 toneladas.

O faturamento por média diária neste início de mês foi de US$ 10.158,734 quantia 14,2% maior do que agosto de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 1,9%.

No caso das toneladas por média diária, foram 4.281,0646, houve avanço de 15,7% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se incremento de 2,2%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2372,945 é 1,3% inferior ao praticado em agosto passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 0,33%.

Por: Letícia Guimarães
Fonte: Notícias Agrícolas

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