Milho: B3 começa a semana seguindo o dólar e caindo nos contratos futuros

Publicado em 08/06/2020 09:12 e atualizado em 08/06/2020 12:01
Chicago abre dia em alta após ganhos do petróleo

A segunda-feira (08) começa com quedas para os preços futuro do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas de até 0,93% por volta das 09h07 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à R$ 43,59 com baixa de 0,43%, o setembro/20 valia R$ 42,55 com desvalorização de 0,93%, o novembro/20 era negociado por R$ 45,51 com estabilidade e o janeiro/21 tinha valor de R$ 47,02 com estabilidade.

Novas desvalorizações do dólar ante ao real segue interferindo nos futuros do cereal brasileiro. A moeda americana caia 0,70% e era cotada à R$ 4,92 por volta das 09h11 (horário de Brasília).

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro abrem a segunda-feira (08) com altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,75 e 2,25 pontos por volta das 08h50 (horário de Brasília).

O vencimento julho/20 era cotado à US$ 3,33 com valorização de 2,25 pontos, o setembro/20 valia US$ 3,37 com ganho de 2,25 pontos, o dezembro/20 era negociado por US$ 3,47 com elevação de 2,00 pontos e o março/21 tinha valor de US$ 3,58 com alta de 1,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos futuros de milho foram mais altos nas negociações durante a noite, com especulações de que o aumento da demanda por petróleo aumentará o uso de etanol.

A publicação destaca que os contratos futuros de petróleo subiram cerca de 1% nas negociações da noite para o dia, em meio ao aumento do uso, já que a temporada de viagens de verão no hemisfério norte, embora um pouco abafada, começou oficialmente.

“As empresas de etanol estão contando com uma recuperação na demanda por combustível para impulsionar o uso do bicombustível”, comenta o analista Tony Dreibus.

Relembre como fechou o mercado na última sexta-feira:

>> Milho se desvaloriza no Brasil com avanço dos trabalhos de colheita

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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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