Milho se recupera e passa a subir na B3 nesta sexta-feira

Publicado em 18/06/2021 12:05 e atualizado em 18/06/2021 16:49
Chicago segue em alta diante da seca nas lavouras

A Bolsa Brasileira (B3) ganhou força para os preços futuros do milho nesta sexta-feira (18). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,14% e 2,39% por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à R$ 82,92 com ganho de 0,14%, o setembro/21 valia R$ 84,10 com elevação de 1,26%, o novembro/21 era negociado por R$ 85,85 com alta de 1,91% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 88,51 com valorização de 2,39%.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “o cenário dos futuros nesta manhã esboça recuperação, mas a volatilidade continua alta nos mercados”. Isso após “os valores dos contratos mergulharem em desvalorização”, conforme analisa a Agrifatto Consultoria.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro se mantiveram em alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 9,25 e 18,50 pontos por volta das 11h50 (horário de Brasília).

O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,42 com alta de 9,25 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,63 com ganho de 15,00 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,51 com valorização de 18,50 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,57 com elevação de 18,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, mesmo com um dólar mais forte e previsão de chuvas no Upper Midwest durante o fim de semana, as condições de seca persistentes no cinturão do milho e uma rodada de compras por pechincha elevaram os preços futuros em Chicago esta manhã.

“Este não é um ano de seca como 2012. No entanto, definitivamente não é uma temporada de cultivo perfeita. Os preços do milho terão grande volatilidade no final do mês, conforme o comércio observa os totais de chuva, as avaliações semanais do progresso da safra e o relatório de 30 de junho consistindo em estoques trimestrais e hectares plantados”, relata Naomi Blohm da Total Farm Marketing.

Por: Guilherme Dorigatti Borges
Fonte: Notícias Agrícolas

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