Milho: B3 perde força e volta a cair nesta terça-feira

Publicado em 31/08/2021 11:48
Chicago permanece negativa para futuros do cereal

A tentativa de recuperação dos preços futuros do milho durou apenas poucas horas nesta terça-feira (31) e as principais cotações retornaram para a parte negativa da tabela na Bolsa Brasileira (B3).

Por volta das 11h42 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à R$ 92,35 com queda de 0,81%, o novembro/21 valia R$ 92,03 com perda de 0,84%, o janeiro/22 era negociado por R$ 94,18 com baixa de 0,65% e o março/22 tinha valor de R$ 88,50 com desvalorização de 1,23%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “os futuros do cereal recuaram na bolsa brasileira sob forte influência internacional”, mesmo movimento verificado no primeiro pregão da semana.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) permanece negativa para os preços internacionais do milho futuro, que estendiam suas perdas por volta das 11h35 (horário de Brasília) desta terça-feira.

O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,24 com perda de 16,00 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,26 com desvalorização de 16,50 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,34 com baixa 16,00 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,39 com queda de 15,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures a semana começou em um tom negativo após uma boa precipitação no fim de semana em todo o meio-oeste e previsões não ameaçadoras.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) foi divulgado ontem à tarde com as avaliações da safra de milho dos EUA, mantendo em 60% o índice de lavouras com boa qualidade, mesmo número da semana passada e menor do que os 62% do mesmo período do ano passado. 

Outro ponto destacado pela publicação foi o fechamento do corredor de exportação de Nova Orleans. “O furacão Ida causou danos significativos em um terminal (correias de grãos quebradas) e problemas menos graves em outros (quedas de energia). Dado o ambiente desafiador de nossa cadeia de suprimentos, ouvimos falar de meses para reparos em vez de semanas. Barcos, barcaças e frotas estão uma bagunça e também levarão algum tempo para que o fluxo volte a funcionar”, relata o analista Drew Moore. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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