Importações e clima bom pesam sobre o milho na B3 nesta 4ªfeira

Publicado em 27/10/2021 11:48
Chicago ganha força e passa a subir dois dígitos nos contratos futuros

Os preços futuros do milho permanecem operando levemente recuados na Bolsa Brasileira (B3), acumulando novas movimentações negativas ao longo desta quarta-feira (27).

Por volta das 11h42 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 87,24 com queda de 0,31%, o janeiro/22 valia R$ 86,94 com perda de 0,14%, o março/22 era negociado por R$ 87,00 com baixa de 0,40% e o julho/22 tinha valor de R$ 84,50 com alta de 0,18%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “o avanço das importações e o clima favorável pesam nos futuros do cereal na B3”.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) ganhou força nesta quarta-feira, deixou as quedas para trás e passou a operar no campo positivo para os preços internacionais do milho futuro por volta das 11h32 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,56 com valorização de 12,75 pontos, o março/22 valia US$ 5,64 com ganho de 12,50 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,68 com elevação de 12,00 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,67 com alta de 10,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os contatos do milho deixaram de lado as realizações de lucro da manhã e responderam ao aumento dos preços da energia, que aumentou a demanda por etanol nas últimas semanas.

“Com suprimentos prontamente disponíveis recém-saídos dos campos, a produção de etanol a partir do milho está rapidamente se restabelecendo como uma alternativa de combustível barato em uma era de altos preços da gasolina”, destaca a analista Jacqueline Holland.

A Agência Reuters ressalta também o papel altista das chuvas nas regiões produtoras dos Estados Unidos que dificultam e atrasam o avanço da colheita do cereal.

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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