Rendimento das colheitas de milho melhoraram na Argentina, mas qualidade das lavouras caiu, indica Bolsa de Buenos Aires

Publicado em 26/05/2022 15:12 e atualizado em 26/05/2022 16:03

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou seu informe semanal trazendo novas perspectivas para a safra de milho argentina 2021/22. Os dados levantados pelos técnicos da BCBA apontam que 30,1% das lavouras do país já foram colhidas e mantêm a projeção de produção em 49 milhões de toneladas, depois de reduzir das 51 estimadas inicialmente. 

“Na última semana, a queda na umidade dos grãos começou a impulsionar a safra de milho para grão comercial no país. Os maiores avanços ocorreram no centro da área agrícola nacional, concentrando-se na colheita de plantios tardios e segunda ocupação plantada durante o verão”, diz o relatório. 

A indicação da Bolsa é que a média de produtividade nacional até este momento é de 113,67 sacas por hectare. 

“Os rendimentos registrados mantêm uma alta heterogeneidade, mas melhoraram em relação às semanas anteriores, principalmente no leste da província de Córdoba. Por outro lado, as chuvas reveladas nas horas anteriores ao próximo relatório podem atrasar os trabalhos de colheita”. 

Já no norte da área agrícola nacional, a colheita de cereais de verão começou nas províncias de Chaco, Santiago del Estero, Tucumán e Salta. “Os rendimentos levantados nesta primeira etapa do trabalho estão próximos das médias das últimas campanhas na maioria das regiões. Por outro lado, a leste da área agrícola, os produtores aguardam a queda da umidade dos grãos para acelerar a colheita de plantios tardios e segunda ocupação”. 

Olhando para as condições de cultivo, o relatório aponta que 16% das lavouras estão com avaliações boas ou excelentes, 60% como médias e 24% ruins. De acordo com as condições hídricas, 70% das lavouras são consideradas ótimas ou adequadas, 29% como regulares ou secas e 1% como em excesso. 

No relatório da semana anterior, esses índices eram de 17% das lavouras boas ou excelentes, 60% médias e 23% ruins. Além de 73% das lavouras consideradas ótimas ou adequadas em relação às condições hídricas e 27% como regulares ou secas. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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