Primeiro pregão de 2023 se encerra com milho recuando na B3

Publicado em 02/01/2023 16:53
Mais negócios podem aparecer nos próximos dias

A segunda-feira (02) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 88,86 e R$ 93,99. 

O vencimento janeiro/23 foi cotado à R$ 88,86 com desvalorização de 1,19%, o março/23 valeu R$ 93,99 com queda de 0,12%, o maio/23 foi negociado por R$ 92,41 com baixa de 1,02% e o julho/23 teve valor de R$ 89,86 com perda de 0,08%. 

O analista de mercado da Grão Direto, Ruan Sene, projeta um 2023 com cenário positivo diante da perspectiva de alta produção na segunda safra e de demanda aquecida tanto no mercado nacional quanto no internacional. Os pontos de atenção deverão ser o câmbio, novidades do conflito Rússia x Ucrânia, a safra da Argentina e as questões políticas e econômicas do Brasil. 

Dezembro se encerrou com o Brasil exportando 6.411.802,8 toneladas de milho não moído (exceto milho doce), de acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).        

Sendo assim, o volume acumulado nestes 22 dias úteis do mês representa 87,99% a mais do que total de 3.410.600,4 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de dezembro de 2021.   

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco ao longo deste primeiro dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou valorizações em nenhuma das praças e percebeu desvalorização apenas em Pato Branco/PR. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira 

De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “apesar da menor liquidez interna, o ritmo intenso das exportações do cereal contribuiu para que o milho fosse negociado levemente acima dos R$ 86,00/sc no mercado físico de Campinas/SP”. 

Já o reporte diário da Radar Investimentos, acrescenta que “é possível que as necessidades urgentes dos consumidores destravem negócios em valores maiores nos próximos dias”. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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